sábado, 16 de outubro de 2010

viagens|São Martinho do Porto: Le équilibriste








No simples acto de fotografar, o fotógrafo ao escolher um ponto de vista, que seguidamente materializa no enquadramento delimitando determinado campo visual, assume um compromisso com uma certa subjectividade que culmina na decisão de disparar no momento decisivo, ou seja, aquele momento que ele escolheu ser o momento que, segundo Henri Cartie-Bresson, é o que “revela algo perfeitamente equilibrado sob o ponto de vista estético e significativo”, em que se atinge o equilíbrio.
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Assim, no simples gesto de tirar uma fotografia, “construímos” através de um espaço existente, um espaço que será habitado, enquanto imagem, pelo olhar e posteriormente pelas memórias, e dessa forma, ainda que subtilmente, novamente pelo corpo.

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